Beto Barata/PR
O
presidente Michel Temer disse hoje (2), em viagem à China, não ver
risco de contradições entre seu discurso de reunificação e repacificação
nacional, e as manifestações que têm ocorrido em algumas localidades do
país, feitas contra seu governo.
“A mensagem de reunificação e
repacificação nacional, que eu lanço, não é em benefício pessoal, mas
dos brasileiros. E eu sinto que os brasileiros querem isso. Quem muitas
vezes se insurge, como um ou outro movimentozinho, é sempre um grupo
muito pequeno de pessoas. Não são aqueles que acompanham a maioria dos
brasileiros”, disse Temer a jornalistas que o acompanham na viagem.
O
presidente negou ter sido surpreendido por suposta manobra no Senado,
que resultou na habilitação da ex-presidenta Dilma Rousseff para exercer
funções públicas. “Estou acostumado a isso. Estou há mais de 34 anos na
vida pública e acompanho permanentemente esses pequenos embaraços que
logo são superáveis”, disse Temer.
“Ontem mesmo falei com
companheiros do PSDB, PMDB e DEM, e essa questão toda será superada. Não
há a menor dificuldade. Não se tratou de manobra. Tratou-se de uma
decisão que se tomou. Sempre aguardo respeitosamente as decisões do
Senado”, acrescentou.
Segundo o presidente, essa questão entrou, agora, em uma "seara" jurídica.
"O Senado tomou a decisão. Certa ou errada, não importa, o Senado tomou
a decisão. Me parece que ela está sendo questionada agora
juridicamente. Então, ela sai agora do plano exclusivamente político
para o quadro de uma avaliação de natureza jurídica”.
Edição: Maria Claudia
Fonte: Agência Brasil
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