sexta-feira, 16 de junho de 2017

SAÚDE

CUIDADOS NO PÓS-PARTO
As relações sexuais somente são permitidas depois de 40 dias após o parto. Neste período, o corpo da mulher estará restabelecendo-se e readquirindo suas formas normais. Antes de retomar as relações, a mulher deve procurar seu ginecologista para um exame clínico e para optar por um método contraceptivo, como os de barreira (DIU, camisinha, diafragma com espermicida) ou pílulas à base de progesterona, que não prejudica a amamentação. No mais, é respeitar a si mesma e curtir a chegada do bebê. Dicas: descanse o máximo possível durante esse período e tome muito líquido para garantir um aleitamento saudável.


GRAVIDEZ  NA  ADOLESCÊNCIA
As estatísticas comprovam que o número de meninas gestantes toma proporções cada vez maiores e assustadores. Pais, educadores e médicos estão cada vez mais preocupados; e não é por menos: o número de adolescentes grávidas cresceu 150% em relação às duas últimas décadas. Somente no Brasil, um milhão de meninas adolescentes dão á luz, anualmente um terço de todos os nascimento em nosso País, segundo o Ministério da Saúde. O mais triste é que a primeira gravidez não vem acompanhada de um aprendizado, nem implica uma mudança de comportamento e, geralmente, a menina volta a engravidar. Aproximadamente 40% das adolescentes que tiveram uma gestação voltam a engravidar em um curto espaço de tempo. O índice praticamente dobrou nos últimos 10 anos. Se a idéia de que ''isso não vai acontecer comigo,'' típica da adolescência, faz com que essas garotas tenham uma gravidez indesejada, o pensamento do tipo ''não é possível que isso vá acontecer de novo'' leva essas mesmas garotas a uma segunda gestão. Falta de informação? Não. Segundo pesquisa do Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (Caism), da Unicamp, 99,4% das gestantes entre 11 e 19 anos conheciam a camisinha, e 98% delas conheciam também a pílula anticoncepcional. Mas só conheciam, não usavam! A folha de perspectiva na vida e de auto-estima fazem com que essas meninas engravidem com o objetivo de conseguir, pelo menos, uma pessoa que lhe dê atenção e um pouco de carinho, que seria seu filho. Os recursos necessários para levar à adolescente orientação sobre sua saúde e sobre planejamento familiar são insignificantes quando comparados ao custo social destas gestações não planejadas. O planejamento familiar deve ser encarado pela sociedade como prioridade absoluta em saúde pública. Negar o acesso dessas adolescentes aos métodos contraceptivos é pura desumanidade.
Sempre consulte o seu Ginecologista. 

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