terça-feira, 18 de outubro de 2016

SOBE NÚMERO DE FAMÍLIAS FORA DE CASA APÓS CHUVA NO RIO GRANDE DO SUL

18/10/2016 

Dos 46 municípios que registraram danos, 12 já realocaram famílias.
Nível dos rios ainda preocupa e Defesa Civil mantém alerta até sábado (22).

Do G1 RS
Subiu o número de municípios afetados pela chuva no Rio Grande do Sul, e também a quantidade de famílias que tiveram que deixar suas casas por conta dos transtornos. Um novo boletim meteorológico divulgado pela Defesa Civil nesta terça-feira (18) informou que dos 46 municípios que registraram algum tipo de dano, 12 já realocaram famílias para outras residências ou abrigos municipais.
Pantano Grande, na Região Central, foi uma das mais atingidas (Foto: Defesa Civil/Divulgação)Pantano Grande, na Região Central, foi uma das
mais atingidas (Foto: Defesa Civil/Divulgação)
A situação mais grave é verificada em Pantano Grande, na Região Central, São Sebastião do Caí, no Vale do Caí, e Novo Hamburgo, no Vale do Sinos. O comunicado apontou ainda que, no total, 1.332 moradias foram atingidas, e 383 famílias estão desabrigadas ou desalojadas no estado.
O nível dos rios também preocupa o órgão. Em São Sebastião do Caí, a medição do rio Caí apontou 14,53 metros, um pouco abaixo da última análise. A água está 9,53 metros acima do índice considerado normal.
O mesmo Rio Caí, mas na cidade de Montenegro, está com 8,34 metros, quando o nível normal é apenas 3 metros. Em Estrela, no Vale do Taquari, o rio Taquari está com 20,42 metros, 3,42 acima do nível de alerta. Também há risco de inundação.
O boletim emitido pela Sala de Situação destacou ainda a persistência da chuva nos próximos dois dias, que deve gerar altos acumulados e pode agravar a situação da elevação dos rios, com chance de inundação. O aviso é válido até o próximo sábado (21).
As regiões de maior risco são: Oeste, Campanha, Noroeste, Vale do Caí, Vale do Taquari, Vale dos Sinos, Região Metropolitana e alguns pontos no Norte.
Além de monitorar o nível dos rios, equipes da Defesa Civil estão vistoriando áreas de risco e já elaborando laudos e calculando índices para possíveis decretos de eituação de emergência.
Fonte: G1 RS

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