Atividade fez parte do curso de neutralização e destruição de artefatos explosivos, que formou 11 novos especialistas
Fonte: Agência Força Aérea, por Ten Gabrielli Dala Vechia
Após
dez semanas de aula, 11 novos militares concluíram, na quinta-feira
(15/12), o curso de neutralização e destruição de artefatos explosivos,
realizado no estande de tiro aeronáutico de Maxaranguape, no Rio Grande
do Norte. Como parte das instruções práticas, que duraram três semanas,
eles realizaram a descontaminação do estande e a destruição de artefatos
explosivos que não podem mais ser utilizados.
Segundo
explica o coordenador do curso, Tenente Pedro Paulo Gay Pinto, do
Parque de Material Bélico da Aeronáutica, quando é realizado o emprego
de armamentos no estande, pode acontecer de ele não explodir. Isso se dá
por diversos motivos, como lançamento a baixa altura ou falha no
acionamento do artefato bélico. Nesses casos, é preciso que, por volta
de uma vez ao ano, uma equipe realize a descontaminação do local – ou
seja, identifique onde estão esses armamentos e faça a detonação. Isso
acontece em todos os estandes de tiro aeronáutico da Força Aérea
Brasileira – que, além do Rio Grande do Norte, também estão sediados no
Pará e no Rio Grande do Sul.
Já
a parte de destruição de artefatos explosivos serve para itens cujo
prazo já expirou. É o caso, por exemplo, dos foguetes que são usados na
estrutura do assento ejetável dos caças, para acionamento em caso de
ejeção em solo (também conhecida por ejeção zero-zero, ou seja, zero
velocidade e zero altitude). Se, no prazo estipulado pelo fabricante, o
item não for utilizado, é preciso realizar a destinação correta.
"Os
alunos aprendem sobre os itens do acervo da Força Aérea, como
desmilitarizá-los, como destrui-los, quais são as medidas de segurança.
Agora, depois de formados, eles serão a massa crítica para ajudar nos
futuros processos de descontaminação e destruição, que são rotineiros",
afirma o Tenente Pedro Paulo.
O
estande de tiro de Maxaranguape, distante aproximadamente 80km da
capital potiguar, é a segunda casa dos aspirantes e tenentes
recém-formados pilotos na Academia da Força Aérea. Durante o estágio de
especialização operacional – na aviação de caça, de asas rotativas e de
transporte – eles utilizam o estande para o lançamento de bombas,
mísseis, foguetes e tiro aéreo. Maxaranguape também é utilizado para o
treinamento do lançamento de carga no caso dos pilotos de transporte.
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