09/01/2017 16h33
Brasília
Yara Aquino - Repórter da Agência Brasil
Em 2016, o governo federal expulsou 550 servidores
por irregularidades. Em 65% dos casos, o motivo do desligamento foi a
prática de atos relacionados à corrupção. O número de expulsões
registradas em 2016 é o maior para um ano desde o início do levantamento
em 2003. Os dados são do Ministério da Transparência, Fiscalização e
Controladoria-Geral da União (CGU).
De acordo com a CGU, das
demissões registradas em 2016, 445 foram de servidores efetivos, 65
cassações de aposentadorias e 40 destituições de ocupantes de cargos em
comissão.
Após
a prática de corrupção, que somou 343 casos, as irregularidades com
maior número de casos foram o abandono de cargo, a inassiduidade ou a
acumulação ilícita de cargos.
Os dados não incluem os empregados de empresas estatais, como a Caixa Econômica Federal, Correios, Petrobras, entre outras.
Os
servidores punidos, nos termos da Lei Ficha Limpa, ficam inelegíveis
por oito anos. Dependendo do tipo de infração cometida, também podem
ficar impedidos de voltar a exercer cargo público.
Desde 2003, o
governo federal expulsou 6.209 servidores. Destes, 5.172 foram
demitidos, 493 tiveram a aposentadoria cassada e 544 foram afastados de
funções comissionadas. As unidades da federação com maior número de
punições foram Rio de Janeiro (1.096), Distrito Federal (763) e São
Paulo (667).
Edição: Luana Lourenço
Fonte: Agência Brasil
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