segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

ÁQUILA, NA ITÁLIA, REGISTRA NOVO TERREMOTO DE 4 GRAUS

20/02/2017 09h04
Roma

Da Agência Ansa
Um terremoto de 4 graus na escala Richter foi registrado na cidade de Áquila, na Itália, nesta segunda-feira (20), informou o Instituto Nacional de Geologia e Vulcanologia (INGV). O tremor ocorreu às 4h13, hora local ((00h13 no Brasil), e atingiu outras cidades da região central da Itália, como as comunas da região de Marcas. O sismo teve 11 quilômetros de profundidade e o epicentro foi registrado a 3 quilômetros (km) de Montereale e a 14 km de Amatrice - devastada por um tremor em agosto do ano passado. A informação é da Agência Ansa.


A região central da Itália vem registrando uma sequência de tremores desde o que devastou Amatrice, em 24 de agosto, totalizando quase 50 mil terremotos desde então.

Norcia
Outra cidade devastada pelos terremotos de agosto, Norcia, teve um domingo diferente ontem (19). As primeiras 18 casas de madeira foram entregues aos moradores que perderam tudo. Todos os beneficiados moram no bairro de San Pellegrino.

"Este é o resultado de cinco meses difíceis, mas é também a melhor resposta que o Estado poderia dar. Hoje, podemos dizer que as instituições fizeram o melhor possível, mesmo com tantas dificuldades", disse o prefeito da comuna, Nicola Alemanno.

Uma das idosas que recebeu a moradia não escondeu a emoção e disse que está "tremendo toda" ao voltar a ter uma casa.

Tajani visita áreas afetadas
O novo presidente do Parlamento Europeu, Antonio Tajani, visitou a área central da Itália nesse domingo para demonstrar o apoio da União Europeia à população. "A mensagem que trago de Bruxelas é que a Europa não esquecerá o que aconteceu. A Europa já fez muito para os terremotos de Áquila e da Emília Romana e fará muito para o centro da Itália", disse Tajani durante a visita, lembrando dos sismos de 2009.

O presidente ressaltou que o bloco já liberou 2 bilhões de euros em ajuda, mas lembrou que a Defesa Civil deu um retrato no qual se contam 25 bilhões de euros em danos. "Quando existe uma emergência, não há direita ou esquerda. Busquei levar ao debate [do Parlamento] a sensação de impotência da população, a sensação de viver como se a cabeça estivesse sempre girando. Eu percebi que a população quer ficar em seu território e tem vontade de recomeçar", acrescentou.
Alexandrepfilho  Via  Agência  Brasil

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