06/02/2017 19h01
Durante três noites, veículos foram escoltados e tiveram itinerário alterado.
Operação especial foi montada no fim de semana após ataque a veículo.
Ônibus fazem itinerário normal na noite desta segunda (6) (Foto: Denise de Medeiros/RBS TV)
O transporte coletivo de Criciúma,
no Sul do estado, volta ao normal nesta segunda-feira (6). Nas noites
de sexta (3), sábado (4) e domingo (5), os ônibus foram escoltados pela
Polícia Militar e tiveram alterações no itinerário. As mudanças foram
feitas depois que um veículo foi incendiado na quarta (1).
Por volta das 22h de quarta, um ônibus pegou fogo no bairro Vida Nova.
Segundo a polícia, quatro homens armados e encapuzados pararam o
coletivo, mandaram o motorista descer e atearam fogo ao veículo. Na
quinta (2), os ônibus circularam somente até as 22h.Nesta segunda, os ônibus circulam sem escolta e fazer os itinerários normais, confirmou a prefeitura.
Rapaz foi preso suspeito de participação no incêndio ao ônibus (Foto: Polícia Civil/Divulgação)
Jovem presoA Polícia Civil prendeu preventivamente na manhã de domingo (5) um dos suspeitos de incendiar o ônibus. O jovem de 20 anos estava sob escolta de agentes prisionais em uma unidade de saúde onde estava internado com queimaduras. Ele recebeu alta nesta segunda e foi transferido para o sistema prisional.
O rapaz preso foi reconhecido em uma foto pelo motorista do coletivo como um dos suspeitos que estaria armado. “Arma que deixou cair dentro do ônibus no momento em que se queimou e que foi encontrada destruída pelo fogo”, detalha o delegado André Milanese, coordenador da Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Criciúma.
Segundo ele, no sábado (4) o rapaz deu entrada em uma unidade de saúde "com sérias queimaduras pelo corpo". A Justiça aceitou o pedido de prisão decretada pela Polícia Civil na sexta-feira (3) e o mandado de prisão preventiva foi cumprido na manhã deste domingo (5).
Ainda conforme Milanese, o jovem deve ser indiciado pelos crimes de incêndio criminoso, atentado ao serviço de transporte público, formação de quadrilha e porte de arma. "A investigação prossegue objetivando identificar os outros três incendiários e a motivação do crime", afirma o delegado.
Fonte: G1 SC
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