sexta-feira, 8 de setembro de 2017

SAÚDE

COCAÍNA: RISCO  PARA  A  SAÚDE  1ª  PARTE)
A cocaína é uma substância natural extraída das folhas da Erytroxylon coca, arbusto originário da Região dos Andes e muito comum no Peru, na Bolívia, no Equador e, nos últimos anos, também na Colômbia, que, de importadora, passou a ser a maior produtora mundial de folha de coca. Há séculos os Índios dos Andes mascam a folha da coca por prazer ou para aliviar a fome e os sintomas das elevadas altitudes no corpo  e ganhar mais energia. Mas nunca houve problemas de abuso, por causa do baixo teor de cocaína encontrado nas folhas: é preciso 250 kg de coca para produzir 1 kg de cocaína. A cocaína em forma de sal (hidroclorido) foi produzida em laboratório em 1862, na Alemanha, e passou a ser utilizado como anestésico e analgésico por interromper a transmissão dos sinais de dor, principalmente nas membranas mucosas dos olhos, nariz e garganta. O potencial anestésico da planta foi percebido por causa da dormência provocada na língua pela mastigação das folhas de coca. Até o início do século XX, a cocaína podia ser comprada livremente como medicamento, quando ninguém conhecia direito  os malefícios  da drogas. Sigmund Freud  (1856 -1939), por exemplo, chegou a receitar cocaína a seus pacientes como estimulante. Em 1894, o pai da psicanálise escreveu um artigo no qual recomendava o uso de cocaína para combater vômitos e distúrbios de digestão. Redigiu depois outros artigos sobre o tema. O extrato da coca também foi usado na fórmula original da coca-cola, criada, em 1886, por um farmacêutico de Atlanta, nos Estados Unidos, como tônico para a cura de males menores. A cocaína foi retirada da fórmula em 1905, quando começaram os relatos de óbitos relacionados ao abuso da substância. A decisão da Coca-Cola foi precursora de uma legislação que baniu a importação de folhas de coca e o consumo de cocaína nos Estados Unidos e demais Países. O uso da substância só passou a ser autorizado para fins médicos legítimos. Mas utilização ilegal continuou. 
Sempre  Consulte  seu  médico.

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