Sex 07/04/17 - 19h
- Reunido
com presidente chinês, Trump ordena e EUA atingem a base aérea síria de
onde partiu o ataque químico. Rússia (que foi avisada antes) e Irã
protestam O governo dos EUA lançou
59 mísseis sobre a Síria, ontem à noite, em retaliação ao ataque químico
que matou pelo menos 80 pessoas, muitas delas crianças, na última
terça-feira, em cidade dominada por rebeldes opositores ao regime do
ditador Bashar al-Assad. O bombardeio foi ordenado pelo presidente
Donald Trump da Flórida, onde se reunia com o presidente chinês Xi
Jinping.
BASE AÉREA
O exército sírio confirmou que 9 pessoas
morreram no ataque. O comunicado oficial diz também que os mísseis
"deixaram feridos e importantes danos materiais". Os mísseis atingiram a
base aérea de Al Shayrat, de onde partiu o ataque químico de
terça-feira.
CONDENOU
A Rússia, aliada do regime de Bashar
al-Assad, condenou o ataque e disse que ele foi baseado em "pretextos
inventados". O Irã também condenou a ação. Comunicado emitido pelo
Pentágono diz que o ataque "reduziu a habilidade do governo sírio de
usar armas químicas".
LINDOS
Ao ordenar o ataque, Trump disse:
"Assad sufocou homens, mulheres e crianças inocentes. Foi uma morte
lenta e brutal para muitos. Até mesmo lindos bebês foram cruelmente
assassinados neste ataque bárbaro. Nenhum filho de Deus deveria jamais
sofrer horror tão terrível". Segundo o presidente, é "interesse vital da
segurança nacional dos EUA evitar e deter a propagação e o uso de armas
químicas".
PRETEXTO
Em comunicado divulgado pelO Kremlin, o
presidente russo, Vladimir Putin, classificou a ação americana como
"agressão contra um Estado soberano", baseado em "pretextos inventados".
Putin "vê nos ataques uma tentativa por parte dos EUA de desviar a
atenção da comunidade internacional das muitas vítimas entre a população
civil no Iraque", onde tropas americanas lideram uma operação militar
contra o Estado Islâmico".
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