Cristina Indio do Brasil - Repórter da Agência Brasil
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
(ANP) autorizou a Petrobras a interromper a produção em 16 plataformas e
14 concessões, sendo 13 em terra e uma em mar. De acordo com a ANP, a
autorização foi motivada pela “recente e brusca” mudança da conjuntura
externa à companhia, como a queda do preço do petróleo, a desvalorização
significativa do real frente ao dólar, a perda de grau de investimento
do Brasil e os problemas enfrentados com fornecedores nacionais.
Segundo a agência, também pesou na decisão o fato de a produção no curto prazo não ser econômica.
A
Petrobras poderá parar a produção nas concessões de Aguilhada, Angelim,
Aruari, Atalaia Sul, Brejo Grande, Ilha Pequena, em Sergipe; Fazenda
Matinha, Fazenda Santa Rosa, Pedrinhas, Quererá, Rio da Serra, Rio
Pojuca, na Bahia; Rio São Mateus Oeste, no Espírito Santo, todas em
terra; e na de Agulha, no Rio Grande do Norte, no mar.
Já as
plataformas que terão a produção interrompida estão nos campos de Agulha
(PAG-1, PAG-2 e PAG-3), Ubarana (PUB-15), Arabaiana (PARB-3), Pescada
(PPE-3), Xaréu (PXA-2), Camorim (PCM-05, PCM-06, PCM-07, PCM-08,
PCM-09), Guaricema (PGA-2, PGA-7 e PGA-8) e Oeste de Ubarana (POUB-2).
Segundo
a resolução da ANP, terminado o prazo de interrupção da produção, caso
não haja um processo de cessão de direitos, a produção de cada campo
deverá ser retomada no dia útil seguinte ao fim da paralisação,
atualizados e apresentados os respectivos Programas Anuais de Produção e
de Trabalho e Orçamento.
Se a cessão de direitos não ocorrer ou
for constatada a inviabilidade econômica do retorno da produção, o
concessionário deverá dar início ao processo de terminação antecipada
dos contratos.
Edição: Luana Lourenço
Fonte: Agência Brasil
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