Policial federal estaria envolvido, segundo a família do jovem que morreu.
'Meu filho não era de confusão", diz a mãe de Rafael, Alcineide Chaves.
O estudante de odontologia Rafael Chaves
Frota morreu após ser atingido por um tiro em
uma boate no Acre (Foto: Arquivo pessoal)
Frota morreu após ser atingido por um tiro em
uma boate no Acre (Foto: Arquivo pessoal)
Uma briga em uma boate de Rio Branco,
na madrugada deste sábado (2), terminou com um jovem morto e outras
duas pessoas feridas. O estudante Rafael Chaves Frota, de 25 anos, foi
atingido por um tiro na barriga. Ele chegou a ser socorrido, mas, ao
chegar ao Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb) não
resistiu ao ferimento e morreu. Outros dois homens que foram atingidos
estão internados no PS, um deles seria policial federal, segundo uma
testemunha que estava no local.
O G1 entrou em contato com a assessoria da Polícia
Federal no Acre e foi informado que o policial realmente está envolvido
no caso, mas que as circunstâncias em que os fatos ocorreram ainda estão
sendo apuradas. O órgão disse ainda que o policial também foi alvejado,
está muito abalado e que não corre risco de morte.
De acordo com uma testemunha que estava na boate, e não quis se
identificar, a briga teria começado devido a ciúmes do PF pela namorada
com o outro rapaz.
"Tinha um policial federal lá e pelo que deu para entender, ele teria
ficado com ciúmes de uma mulher com um outro rapaz, que não é policial.
Então, o PF sacou a arma e deu primeiro dois tiros. No meio da confusão
não vi se pegou em alguém. O outro rapaz parece que tentou segurar a
arma dele [policial], no fim sei que foram quatro tiros e um acabou
pegando Rafael que estava longe e não tinha nada a ver com a confusão",
disse.
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A testemunha disse ainda que depois viu os dois envolvidos na briga
caídos no chão e Frota distante da cena, mas também baleado. "Ele estava
lúcido, falando, o tiro pegou na barriga, nem saiu sangue. Chamaram o
Samu [Serviço de Atendimento Móvel de Urgência], eles chegaram em uns 15
minutos e depois levaram ele para o PS", completa.
Muito abalada, a mãe de Frota, a educadora física Alcineide Chaves, de
51 anos, disse que não sabe ao certo o que aconteceu, mas afirmou que o
filho era um jovem calmo e não gostava de brigas. "Estou angustiada. Fui
acordada com a notícia de que meu filho tinha levado um tiro em uma
boate e depois recebi a notícia de que ele tinha morrido. Não sei de
detalhes, ninguém me disse nada direito", falou.
O caso está sendo investigado pelo coordenador da Delegacia de Flagrantes da capital, (Defla), Rodrigo Noll.
Fonte: G1 AC
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