Na primeira parte deste texto, contrastamos a presença de Deus com a
sua ausência. Explicamos que todas as manifestações do mal, na realidade
são subprodutos da ausência do bem. Ou seja, onde Deus se encontra, ali
haverá luz, vida, amor e verdade. Retire Deus e como consequência
teremos trevas, morte, ódio e mentira (João 1:4-5; 8:32; 14:6). Um
conceito simples de entender, mas de uma profunda implicação.
Quando o cristão se envolve com a mentira, o engano, a farsa, a
ilusão, a ficção, a fraude, a fantasia, ele comete dois sérios erros:
escolhe o caminho das trevas e rejeita o Deus da luz e da verdade.
Quanto mais ele se adentrar nesse mundo em que o Senhor não se faz
presente, mais fraco, mais indefeso, mais confuso ele se verá. Por outro
lado, à medida que ele se distancia dessas coisas o inverso ocorre (Dn
2:22). Ele sente mais da presença de Deus, e como resultado se vê mais
forte, mais corajoso, mais sensível à voz do Espírito Santo. Imaginem um
longo corredor, à noite, onde a única lâmpada se encontra na entrada.
Não é óbvio que quanto mais fundo se for mais escuro ficará?
Como já mencionei em outros textos, já há muito tempo minha esposa e
eu não nos associamos com qualquer tipo de mentira, incluindo livros de
ficção, filmes, seriados, cinema, televisão… etc. Quando tomamos essa
decisão, uma maior manifestação da presença de Deus na nossa vida
ocorreu de imediato; algo totalmente sobrenatural. De repente começamos a
ouvir com mais nitidez o Espírito Santo nos guiando; notamos o Senhor
nos fortalecendo, nos encorajando e nos usando como instrumentos na sua
obra. O mesmo ocorrerá com vocês (Jr 29:13; 33:3).
Reconheço que para alguns cristãos, se distanciar desses prazeres
mundanos parece algo impossível. Eles reconhecem que Deus não se
encontra nesses divertimentos – como pode alguém negar esse fato? (1Co 10:21).
Mesmo assim se recusam a abandoná-los (João 3:19). Começam então a
racionalizar a Palavra, procurando por autoafirmação. Alguns,
desorientados, procuram apoio dos seus líderes, que frequentemente
também são prisioneiros do inimigo. Esses guias, argumentando serem
livres, são os mais enclausurados dos cativos. Deveriam ser modelos, mas
são pedras de tropeço. Não são cegos; antes o fossem, assim seriam
inocentes (João 9:41). Embora não admitam, a triste realidade é que
ainda não amam a Jesus a ponto de abandonar esses prazeres; consideram o
morrer para o mundo uma cruz demasiadamente pesada (Mt 10:38-39).
Amados, o que mais posso falar sobre isto? O que mais posso fazer
para incentivá-los a se libertarem das garras do pai da mentira?
Certamente lhes dou o meu exemplo, mas muito maior é o exemplo de Jesus e
dos nossos irmãos, os apóstolos. Moldem a sua vida não no homem carnal,
mas sim no espiritual, pois, “há muitos que vivem como inimigos da cruz
de Cristo. O destino deles é a perdição… só pensam nas coisas terrenas.
A nossa cidadania, porém, está nos céus, de onde esperamos ansiosamente
o Salvador, o Senhor Jesus Cristo” (Fp 3:17-20). Espero te ver no céu. Markus Da Silva.
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