07/01/2017
Dos 300 desabrigados, apenas quatro famílias continuam fora de casa.
Em salão paroquial foi montado um centro de recebimento de donativos.
Após a enchente registrada em Rolante,
na Região Metropolitana de Porto Alegre, moradores da região se
mobilizaram para ajudar os atingidos. Conforme a Defesa Civil, dos 300
desabrigados apenas quatro famílias continuam fora de casa por problemas
estruturais nas residências, como mostra o Jornal do Almoço (veja vídeo
abaixo).
Voluntários separam donativos e criam kits para
famílias atingidas (Foto: Cristine Gallisa/RBS TV)
famílias atingidas (Foto: Cristine Gallisa/RBS TV)
Cerca de 6,6 mil moradores foram atingidos pela enxurrada seguida de
enchentes. A prefeitura estima um número ainda maior 70% da população da
cidade de cerca de 21 mil habitantes.
Em um salão paroquial foi montado um centro de recebimento de
donativos, onde dezenas de voluntários se organizaram para montar kits
para os atingidos pela enxurrada. O Exército está auxiliando na entrega
do material para os atingidos.
Conforme o coordenador da Defesa Civil de Rolante, Leandro Luiz
Gottschalk, os desabrigados precisam de material de limpeza e higiene,
alimentos e móveis. Ainda segundo o órgão, não há mais necessidade de
roupas. "Nossa mobilização agora é entregar donativos."
A Defesa Civil pede que o material seja entregue na cidade ou em
prefeituras de outros municípios, que precisam organizar multirões para
levar os donativos até Rolante.
Gottschalk salienta a necessidade de caminhões com bombas para a
retirada de água do rio para fazer a limpeza da cidade, serviço que está
sendo feito com auxílio do Exército.
Para ajudar os atingidos, organização não governamental (ONG) trouxe de
São Paulo um caminhão que pode servir 15 mil refeições por dia - café
da manhã, almoço e janta. O veículo é da Agência Adventista de Recursos
Assistenciais (Adra).
Conforme o diretor da entidade no Rio Grande do Sul, Paulo de Tarso, o
veículo dispõe ainda de uma lavandaria industrial que pode lavar e secar
40 kg de roupa por hora. Um terceiro espaço também permite atendimento
psicológico para os atingidos.
Salão paroquial virou ponto de recolhimento de donativos (Foto: Cristine Gallisa/RBS TV)
Atingidos formam filas para conseguir água
Na cidade, por onde passa o caminhão para distribuir água potável se
formam longas filas. O açougueiro Dércio Valandro foi um dos que correu
para encher galões de água. "Para tomar, para ter que fazer comida, para
o bebê, lavar as coisas dela. Isso aí, tocar o barco para frente e
encarar de novo a situação", disse.
Enquanto alguns precisam de apoio, outros se colocam à disposição para
ajudar, cada um a sua maneira. O funcionário público Marco Antonio Vaz,
distribuiu pães pela cidde. "Foram 8 mil até agora."
E os voluntários vem de longe. A Sarita Schierholt é de Cachoeirinha.
"Eu era daqui, meus pais são daqui. A gente viu pela televisão a gente
trouxe pão, arrecadou algumas coisas lá e trouxe para cá para ajudar."
Fonte: G1 RS
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