quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

ECONOMISTAS CLASSIFICAM IPCA DE JANEIRO COMO SURPRESA POSITIVA

Economia e Emprego
Custo de vida
Resultado de janeiro veio abaixo do esperado pelo mercado. Expectativa é de que cenário favorável leve a mais cortes de juros
por Portal Brasil publicado: 08/02/2017 12h30 última modificação: 08/02/2017 12h30
Rodrigo Oliveira/Caixa Econômica Federal
  Analistas acreditam que cenário favorece estratégia do BC, de cortar os juros básicos da economia (Seilc)
Analistas acreditam que cenário favorece estratégia do BC, de cortar os juros básicos da economia (Seilc)
Com um cenário mais favorável para o custo de vida neste início de ano, especialistas apostam que a inflação vai ficar dentro do que o Banco Central quer, uma taxa de 4,5% ao ano. Se esse valor se confirmar, será a melhor taxa desde 2009. Diante desse quadro, a expectativa é de que os juros no País também possam continuar a cair.
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de janeiro ficou em 0,38%, resultado menor que o esperado pelo mercado financeiro e classificado como uma boa surpresa.
Para José Francisco de Lima Gonçalves, economista-chefe do Banco Fator, esse resultado mostra que os choques, ou os piores momentos para o custo de vida, foram superados.
Em análise publicada por ele, a avaliação é de que o cenário continuará favorável nos próximos meses, o que deve permitir cortes maiores na taxa básica de juros. “Aguardamos queda de 1 ponto percentual na Selic”, afirmou. Na última reunião do Banco Central que definiu essa taxa, o corte foi menor, de 0,75 ponto percentual.
IPCA 2017
O economista Leandro Câmara Negrão, do Bradesco, publicou recentemente análise em que avalia que o preço dos alimentos deve contribuir de maneira favorável para levar a inflação para o centro da meta.
No texto,  afirma que os primeiros indicadores de custo de vida divulgados neste ano “tem confirmado esse ambiente de alívio dos preços dos alimentos”.
A projeção do economista é de que o IPCA termine o ano “exatamente” no centro da meta, em 4,5%. “Na nossa visão, esse cenário para a inflação deve permitir que o Banco Central siga com o processo de redução da taxa básica de juros da economia”, ponderou.
Na Concórdia Corretora, a avaliação é de que inflação “estará no centro da meta em breve”, entre maio e junho deste ano. Para fevereiro, projetou a corretora, é possível o índice fique entre 0,35% e 0,40%.
Fonte: Portal Brasil, com informações do Bradesco, do Banco Fator, da Concórdia Corretora, do IBGE e do Banco Central

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