20/03/2017
Brasília
Kelly Oliveira - Repórter da Agência Brasil
O
mercado financeiro reduziu, pela segunda vez consecutiva, a projeção
para a inflação este ano. A estimativa para o Índice Nacional de Preços
ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 4,19% para 4,15%, de acordo com o
boletim Focus, uma publicação elaborada todas as semanas, pelo Banco
Central (BC), e divulgada às segundas-feiras.
A estimativa para a
inflação este ano está abaixo do centro da meta, que é 4,5%. A meta tem
ainda limite inferior de 3% e superior de 6%. Para 2018, a projeção não
foi alterada – continua em 4,5%.
A estimativa de instituições
financeiras para o crescimento da economia (Produto Interno Bruto – PIB –
a soma de todas as riquezas produzidas pelo país) este ano foi mantida
em 0,48%. Para o próximo ano, passou de 2,4% para 2,5%.
Para o
mercado financeiro, a taxa Selic encerrará 2017 em 9% ao ano. Para o
final de 2018, a expectativa caiu de 8,75% para 8,50% ao ano.
Atualmente, a Selic está em 12,25% ao ano. A Selic é um dos instrumentos
usados para influenciar a atividade econômica e a inflação.
Quando
o Copom aumenta a Selic, a meta é conter a demanda aquecida, e isso
gera reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito
e estimulam a poupança. Quando o Copom diminui os juros básicos, a
tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e
ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação.
Edição: Kleber Sampaio
Fonte: Agência Brasil
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