sexta-feira, 22 de setembro de 2017

SAÚDE

COCAÍNA:  RISCOS  PARA  A  SAÚDE  3º PARTE)
EFEITOS NO CÉREBRO E NO COMPORTAMENTO
A cocaína é um estimulante poderoso. Ela atua no sistema nervoso central, provocando um estado de intensa euforia e uma sensação de onipotência. A pessoa se sente mais ativa, mais alerta, mais confiante. Isso ocorre porque a cocaína provoca um aumento no nível de três neurotransmissores no sistema nervoso central: norepinefrina, serotonina e dopamina, ligado à sensação de motivação, saciedade e bem -estar. O problema é que o efeito prazeroso da cocaína é relativamente rápido - dura de 10 a 30 minutos - e vem acompanhado de uma profunda depressão. A sensação de prazer e de poder é substituída por uma intensa sensação de fracasso, que faz o usuário querer mais uma dose da droga. A dependência se instala justamente quando a pessoa começa a usar a droga para evitar os sintomas desagradáveis da falta dela. Tanto a cocaína injetada como a fumada provocam um consumo ainda mais compulsivo. O crak, por exemplo, produz uma euforia muito mais rápida, mais intensa e de menor duração e provoca dependência num período muito curto. O organismo desenvolve tolerância à cocaína e são necessárias doses cada vez mais altas para obter o mesmo efeito prazeroso inicial. A tendência do usuário também é aumentar a dose em busca de um prazer mais intenso. Mas essas quantidades maiores acabam provocando comportamento violento, irritabilidade, tremores e paranoia (a pessoa acha que está sendo perseguida ou que tramam contra ela). 

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