Atendimento preferencial é “mais do que legítimo”, diz Temer
por Portal Planalto
Notícia
Presidente em exercício
diz que famílias afetadas pela microcefalia são, também, beneficiárias
do Bolsa Família e que, portanto, estariam em situação de maior
vulnerabilidade
publicado:
14/07/2016 12h33
última modificação:
14/07/2016 12h33
Ao participar nesta quinta-feira (14)
de cerimônia de assinatura da portaria nº 163 do Ministério das Cidades,
o presidente em exercício, Michel Temer, disse que dar prioridade às
famílias com integrantes portadores da microcefalia seria “mais do que
legítimo”, tendo em vista a condição de vulnerabilidade a que essas
pessoas são submetidas por causa da doença.
A portaria
nº 163 do Ministério das Cidades dispensa o sorteio para candidatos ao
programa Minha Casa Minha Vida que possuam membro da família com
microcefalia, doença transmitida pelo mosquito aedes aegypti.
“Essa
instrução foi assinada para dizer que estamos atentos às questões
sociais. Temos que, digamos assim, destacar aquelas mães e famílias que
lamentavelmente possam ter filhos nessa condição”, disse o presidente em
exercício, durante evento no Palácio do Planalto.
Temer
informou, também, que a grande maioria das mães que possuem filhos com
microcefalia são beneficiárias do Bolsa Família e, portanto, pessoas de
classes mais baixas. Em razão disso, ele ressaltou a importância da
divulgação da medida.
“Esta divulgação é importante
porque aquelas mães e pais que têm filhos nessas condições, sabedores
pela imprensa deste ato, irão procurar os canais competentes para obter
este benefício mais do que legítimo, mais do que razoável que o governo
federal lhes concede”, afirmou o presidente em exercício.
Microcefalia
Dados
do Ministério da Saúde, divulgados na quarta-feira (13), apontam que,
até 9 de julho, já foi concluída a investigação de 63% (5.309) dos 8.451
casos suspeitos de microcefalia notificados à Pasta desde o início das
investigações, em outubro do ano passado.
Do total
investigado, 1.687 casos foram confirmados e outras alterações do
sistema nervoso, sugestivos de infecção congênita. Outros 3.622 foram
descartados por apresentarem exames normais, ou por apresentarem
microcefalia ou malformações confirmadas por causa não infecciosas.
Também foram descartados por não se enquadrarem na definição de caso.
Permanecem em investigação pelo Ministério da Saúde e pelos estados, 3.142 casos suspeitos de microcefalia em todo o país.
Via Portal Brasil
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