Com leucemia, criança de 1 ano precisa de doação de medula
SOLIDARIEDADE
Em
dezembro do ano passado Hélio de Oliveira Neto, de 40 anos, e Patrícia
de Medeiros Vieira Vanderlei de Oliveira, 41, descobriram que a caçula
Betina Vieira Vanderlei de Oliveira estava com leucemia. Após processo
quimioterápico, a família comemorou a estagnação da doença. Porém, oito
meses depois, mais precisamente na terça-feira, 2, resultados de novos
exames mostraram que a leucemia tinha voltado na criança.
Atualmente com um ano e três meses, a pequena Betina passa por novo
tratamento quimioterápico até que o organismo reaja e esteja preparado
para receber o transplante de medula. Nos próximos dias deve ser
finalizada a inclusão da criança no Registro Nacional de Doadores de
Medula Óssea (Redome) como receptora, enquanto isso, a família fica na
expectativa de que já exista no cadastro algum doador compatível.
Mesmo sem a resposta de uma compatibilidade diante de milhares de
pessoas inscritas, amigos e funcionários do Tribunal de Contas do Estado
de Mato Grosso do Sul (TCE-MS) se uniram para auxiliar na busca por um
doador.
“A recomendação do presidente do TCE é sensibilizar que os servidores
possam pensar e praticar esse ato. Um olhar do Tribunal para o servidor
e a família, houve essa necessidade e a direção solicitou empenho pleno
dos servidores no sentido de formar uma corrente que possa consolidar
uma conscientização da importância de fazer o cadastro no banco de
medula, bem como de sangue e órgão, porque pode não ser compatível para
ela (Betina), mas estando dentro do banco há possibilidade de um gesto
de solidariedade com outras pessoas de outro estado e até de outros
países”, explicou Henrique Xavier, chefe da comunicação.
SEGUNDA OPÇÃO
Mesmo que nenhum doador compatível seja encontrado no período em que o
organismo da criança estiver apto para o transplante, existe ainda uma
segunda opção. “Ela precisa fazer três ciclos de quimioterapia que vai
depender da resposta dela. Quando o organismo estiver preparado, temos a
opção de nós, eu, a mãe e a irmã dela, fazermos a doação de medula
mesmo não sendo totalmente compatíveis”, relatou o advogado.
Betina segue internada no Hospital Regional em tratamento
quimioterápico muito forte para preparar a medula para receber o
transplante. Ela é a caçula de três filhos, sendo Ana Luiza a filha do
meio, prestes a completar 4 anos, e o menino mais velho, que faleceu aos
quatro anos e meio por conta de uma infecção.
Fonte: Correio do Estado /MS
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