domingo, 19 de março de 2017

TEMER TEM REUNIÃO HOJE À TARDE PARA DISCUTIR REFLEXOS DA CARNE FRACA NA ECONOMIA

19/03/2017
Brasília
Pedro Peduzzi - Repórter da Agência Brasil
Brasília - Ministro da Agricultura Blairo Maggi durante anúncio da liberação de milho dos estoques governamentais para venda a criadores e agroindústrias de pequeno porte do Nordeste (Antonio Cruz/Agência Brasil)
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, defendeu o sistema de inspeção agropecuária brasileiro e disse que a fiscalização é “forte, robusta e séria”.Antonio Cruz/Agência Brasil
O presidente Michel Temer terá uma série de reuniões neste domingo (19) com ministros e  embaixadores dos principais países importadores de carne brasileira para discutir medidas que amenizem os eventuais impactos negativos da Operação Carne Fraca na economia do país.
De acordo com a agenda  divulgada pela Presidência da República,Temer se reunirá às 14h com o ministro da Agricultura, Blairo Maggi. Em seguida, às 15h, Temer e Maggi se reunirão com o ministro da Indústria e Comércio Exterior, Marcos Pereira, e com representantes de empresas e entidades frigoríficas. E às 17h, Temer se reunirá com embaixadores dos principais países importadores de carne brasileira visando esclarecer eventuais dúvidas e dar garantias da qualidade do produto. Todas as reuniões ocorrerão no Palácio do Planalto.
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, defendeu no sábado (18) o sistema de inspeção agropecuária brasileiro e disse que a fiscalização é “forte, robusta e séria”.
Repercussão
As reuniões acontecem após a  Operação Carne Fraca, deflagrada pela Polícia Federal (PF) na sexta-feira (17), ter desarticulado uma organização criminosa liderada por fiscais agropecuários que emitiam certificados sanitários sem fiscalização, em troca de propina. Cerca de 30 empresas fornecedoras de grandes frigoríficos estão sendo investigadas. Além disso, 33 fiscais federais também estão sob investigação.
Segundo a PF, os frigoríficos envolvidos no esquema criminoso "maquiavam" carnes vencidas com ácido ascórbico e as reembalavam para conseguir vendê-las. A carne imprópria para consumo era destinada tanto ao mercado interno quanto à exportação.
Edição: Augusto Queiroz
Fonte: Agência Brasil 

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