sexta-feira, 23 de junho de 2017

SAÚDE

CUIDADOS NO PÓS-PARTO
As relações sexuais somente são permitidas depois de 40 dias após o parto. Neste período, o corpo da mulher estará restabelecendo-se e readquirindo suas formas normais. Antes de retomar as relações, a mulher deve procurar seu médico para um exame clínico e para optar por um método contraceptivo, como os de barreira (DIU, camisinha, diafragma com espermicida) ou pílula à base de progesterona, que prejudica a amamentação. No mais, é respeitar a si mesma e curtir a chegada do bebê. Dica: descanse o máximo possível durante esse período e tome muito líquido para garantir um aleitamento saudável.


GRAVIDEZ  NA  ADOLESCÊNCIA
As estatísticas comprovam que o número de meninas gestantes toma proporções cada vez maiores e assustadoras. Pais, educadores e médicos estão cada vez mais preocupados; e não é por menos: o número de adolescentes grávidas cresceu 150% em relação às duas últimas décadas. Somente no Brasil, um milhão de meninas adolescente dão à luz, anualmente - um terço  de todos os nascimentos em nosso País, segundo o Ministério da Saúde. O mais triste é que a primeira gravidez não vem acompanhada de um aprendizado, nem implica uma mudança de comportamento e, geralmente, a menina volta a engravidar. Aproximadamente 40% das adolescentes que tiveram uma gestação voltam a engravidar em um curto espaço de tempo. O índice praticamente dobrou nos últimos 10 anos. Se a idéias de que ''isso não vai acontecer comigo,'' típica da adolescência, faz com que essas garotas tenham uma gravidez indesejada, o pensamento do tipo ''não é possível que isso vá acontecer de novo'' leva essas mesmas garotas a uma segunda gestação. Falta de informação? Não. Segundo pesquisa do Centro de Atenção Integral à Saúde da mulher (Caism), da Unicamp, 99, 4% das gestantes entre 11 e 19 anos conheciam a camisinha, e 98% delas conheciam também a pílula anticoncepfional. Mas só conheciam, não usavam! A falta de perspectiva na vida e de auto-estima fazem com que essas meninas engravidem com o objetivo de conseguir, pelo menos, uma pessoa que lhe dê atenção e um pouco de carinho, que seria seu filho. Os recursos necessários para levar à adolescente orientação sobre sua saúde e sobre planejamento familiar são insignificantes quando comprados ao custo social destra gestações não planejadas. O planejamento familiar deve ser encarado pela sociedade como prioridade absoluta em saúde pública. Negar o acesso dessas adolescentes aos métodos contraceptivos é pura desumanidade. 
Sempre procure seu ginecologista.


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